Bursite trocantérica é caracterizada por inflamação dolorosa da bursa localizada a apenas superficial para o trocânter maior do fêmur.
As atividades que implicam em execução e as que envolvem a possibilidade de quedas ou contato físico, bem como a cirurgia de quadril lateral e certas doenças preexistentes, estão potencialmente associadas com bursite trocantérica.
Os pacientes geralmente se queixam de dor lateral do quadril, porém a própria articulação do quadril não está envolvida.
A dor pode irradiar para baixo na face lateral da coxa. O achado físico mais clássico é apontar ternura sobre o trocânter maior, que reproduz os sintomas apresentados.
Edema Bursal pode estar presente, mas pode ser difícil de avaliar. Geralmente, não há estudos laboratoriais necessários, embora em raras ocasiões, o trabalho de sangue pode ser necessário para excluir outras condições.
A radiografia simples de quadril e fêmur podem ser realizadas para avaliar uma possível fratura, artrite degenerativa subjacente, deposição de cálcio nos tecidos moles na região de maior bursa trocantérica, ou lesões ósseas.
Osso e tomografia computadorizada (TC) também pode ser utilizada para excluir doenças subjacentes.
O ultra-som e ressonância magnética (MRI) são capazes de visualizar a bursa trocantérica quando presente.
O tratamento pode incluir a terapia física, medidas adjuvantes tais como descanso e a aplicação de gelo, a administração de drogas não esteróides anti-inflamatórias (NSAIDs), injeção de corticosteróides e anestésicos, e tratamento sintomático com a administração tópica, emplastros de libertação controlada de anestésicos locais.